Entre o silêncio e a fé, encontramos um espaço sagrado, onde as dúvidas se dissipam e a esperança floresce. Nem tudo precisa ser entendido agora; algumas verdades se revelam apenas no tempo certo, como um mistério que se desvela lentamente. Existe uma sabedoria no invisível, onde Deus, em sua infinita paciência, trabalha silenciosamente.
Às vezes, é nesse silêncio que a alma encontra consolo. É um convite para desacelerar, para ouvir a própria respiração e perceber que a vida se desenrola em ciclos, onde a luz e a sombra dançam em harmonia. A fé se torna a nossa âncora, um fio condutor que nos guia mesmo nas tempestades mais encrespadas.
Imagine um dia leve, onde cada passo é dado com confiança, em sintonia com o ritmo do universo. A calma se transforma em um porto seguro, onde podemos ancorar nossos medos e incertezas. Nessa jornada, aprendemos que o verdadeiro entendimento não está nas respostas, mas na paz que encontramos ao confiar no que não vemos.
Assim, entre o silêncio e a fé, nos lembramos de que o propósito se revela em sua própria hora. E, enquanto esperamos, podemos nos permitir viver cada momento com gratidão, sabendo que estamos sendo guiados por algo maior, que nos ama em silêncio.
Frei Macário do Espírito Santo