Na agitação constante da cidade, onde o barulho e o movimento parecem não ter fim, a contemplação e o silêncio oferecem um refúgio inesperado. Em meio aos arranha-céus, encontrar um parque tranquilo ou um banco à sombra de uma árvore torna-se um ato de resistência. Esses momentos de pausa permitem que a mente se aquiete, proporcionando espaço para reflexões profundas e uma conexão renovada com o presente. O silêncio, então, não é apenas a ausência de som, mas uma oportunidade de escutar a própria essência, de observar a vida ao redor e de redescobrir a beleza nas pequenas coisas que muitas vezes passam despercebidas. Na cidade, a contemplação se torna um ato de amor à própria vida.
Frei Macário do Espírito Santo
